Chegamos nesse mundo sem nada e saímos dele da mesma forma.
Não trouxemos e nem levaremos roupas, móveis, eletrodomésticos, celulares, fotos e carros. Não trouxemos terrenos e nem dinheiro, assim como não vamos carregar nada disso na hora da partida.
Apesar de parecer pouco justo termos chegado sem mochila e nem carteira, cada um de nós recebe o maior de todos os presentes: um determinado tempo para viver.
Recebemos a bênção de ter um corpo que nos permite tantas sensações e realizações.
Recebemos olhos para contemplar as belezas do mundo; ouvidos que nos permitem a comunicação, assim como escutar lindas músicas, o riso ou a voz da pessoa amada.
Recebemos uma pele capaz de sentir frio e também o abraço quente.
As nossas pernas, nos carregam para lá e para cá, antes de qualquer carro, navio ou avião. Nossa inteligência nos permite entender, aprender, criar.
O que percebo, muitas vezes, é que nós, seres humanos, esquecemos de enxergar a honra e a beleza que é estarmos vivos. E mesmo que essa vida seja limitada, abre infinitas possibilidades.
Feliz é a pessoa que aproveita cada instante, que percebe à tempo que não são os objetos ou bens que juntamos que levaremos como recompensa desse mundo.
Sábio é aquele que entende que acordar mais uma manhã ao lado da pessoa amada é o que vale.
Inteligente é aquele que vê que é mais importante tratar bem as pessoas ao seu redor, do que levar flores para elas quando não estão mais por aqui.
Nossa época dita regras superficiais, sem nenhum valor real.
O que levamos de verdade dessa vida são os momentos em que aproveitamos para amar, aprender, sentir, conviver, e sermos úteis.
Cada minuto perdido com futilidade é um minuto a menos ao lado de quem você ama. Cada intriga sem sentido, cada briga por política, cada objeto inútil que compramos e pelo qual nos endividamos, representa menos tempo com a família, ou fazendo o que se gosta.
Representa horas a menos de estudo, ou desenvolvimento pessoal.
Então, que tal começar a pensar mais no que se perde quando fazemos nossas escolhas?
A areia da ampulheta está caindo, e sabe-se lá quantos grãos nos restam para fazer o que realmente importa. Um dia, vamos envelhecer, nossos órgãos vão parar, e esse corpo será descartado.
Então pense: Se eu fosse morrer hoje, o que gostaria de estar fazendo?
Tenho certeza de que ninguém escolheria estar rolando a tela do celular para ver o que outras pessoas que nem são importantes na sua vida estão fazendo.
Mas, se o tempo que temos é tão limitado, por que perdemos tempo com coisas inúteis?
Acredito que não somos totalmente conscientes do que fazemos, nem do que queremos de fato. Vivemos na ilusão de que ainda teremos tempo, mas qual a garantia disso?
Nenhuma!
Portanto, desperte o mais rápido possível e faça o que realmente fará diferença no fim.
Em memória de Francisca de Souza (1938 – 2024),
Por Juliana H. De Souza
alguém que soube viver e amar como poucos.
Obrigada pelos ensinamentos e cuide de nós. Até logo, vozinha!
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