Sem tantas opções de lazer ou redes sociais para passar o tempo, as pessoas que viviam até o século passado tinham as praças como ponto de encontro e local para festas e eventos.
Era muito comum, principalmente próximo às igrejas, a existência de coretos. Lá, bandas se apresentavam e distraíam o público. Hoje eles são raros e muitos nem sabem da existência deles e para que servem.
O primeiro coreto de Curitiba ficava na Praça Tiradentes, em frente à catedral.
Depois foi construído um na Praça Osório e outro no Passeio Público. O do Passeio Público passou por adaptações e atualmente abriga o aquário.
Na região do Boqueirão existe um, fica ali na Praça Nossa Senhora do Carmo, na Rua da Cidadania do Carmo.
Mas, o que é um coreto?
Trata-se de um estrado ou edificação apropriada, que é erguida em praça ou jardim público. A ideia é que o ambiente seja utilizado para concertos de bandas musicais.
O espaço existe, mas não é utilizado. O local serve mais como ponto de referência do que para a atividade afins.
Instalado a cerca de 20 anos, no meio de um gramado, entre o estacionamento e a entrada do terminal do Carmo, nunca foi dito a que veio.
Passado quase despercebido, porém, de fácil visualização para quem contorna a Praça e entra na Avenida Marechal Floriano Peixoto.
Mas vamos ser justos, ele pode passar alheio e não ser utilizado para fins artísticos, no entanto, frequentemente aparecem crianças brincando ou gente utilizando o espaço para ler, meditar, afinal, o lugar até que é tranquilo durante o dia.
Já a noite existe reclamação de moradores próximos de que o local serve como ponto de drogas. Saudosistas talvez nunca vejam uma banda naquele lugar, mas o registro histórico e a importância do monumento permanecem.
E se você passava pelo lugar e não entendia o que era aquilo, agora você sabe. E talvez passe a olhar com outros olhos para o monumento.
Tem alguma história que envolva um coreto? Alguma lembrança? Conte pra gente como é. Afinal, compreender o passado é importante para a construção do futuro.