Olá, amigos e amigas. Nesta edição trazemos uma matéria especial do nosso colunista, o professor e jornalista Wagner de Alcântara Aragão, sobre vacinas e como elas tem salvado a humanidade desde que foram descobertas.
Aproveitando o gancho no assunto, trago neste editorial algumas informações importantes sobre a Covid-19 neste momento. Chegamos a marca de 533 mil mortos no Brasil e mais de quatro milhões de mortos em todo o mundo.
A boa notícia é que os casos no país estão caindo. A média móvel de óbitos diários hoje é de 1.321, bem abaixo dos alarmantes 4.200 que alcançamos em abril. E a única explicação para esta queda é a vacinação, que está literalmente salvando o Brasil.
Faço essa afirmação porque a diminuição de casos e de mortes aconteceu principalmente nas faixas etárias que tomaram as duas doses da vacina, ou seja, de 65 anos para cima. Até o fechamento desta edição, 14,36% da população brasileira estava totalmente imunizada, ou seja, tomaram as duas doses da vacina. O número de pessoas com apenas a primeira dose é de 39,44% da população.
Para os indivíduos que tem idade de 64 anos para baixo, o risco ainda é grande, pois não tomaram a segunda dose. O coronavírus está circulando amplamente e com novas variantes que podem ser mais transmissíveis e mais letais. O que vemos acontecer agora é a concentração de mortes mudar para as faixas etárias que ainda não foram vacinadas ou que estão ainda na primeira dose.
A maioria das mortes hoje acontece de 49 anos para baixo. Para esses, o risco de pegar covid agora e morrer é 3 vezes maior do que do ano passado inteiro. A situação ainda não é normal, é preciso ter muito cuidado. Não é o momento de escolher qual vacina você quer tomar. A proteção tem que vir o quanto antes, independente da marca da vacina. Cada dia conta.
Lembrando que quem tomou a primeira dose não está imune, pelo contrário, as novas mutações do vírus já se mostraram capazes de alcançar estas pessoas. Então, a única forma de estar mais seguro é tomando as duas doses.
A variante Delta, originada na Índia, já chegou no Brasil e está acometendo jovens e pessoas que só tem a primeira dose da vacina. Isto é um motivo para preocupação.
No Reino Unido, onde 60% da população já tomou as duas doses, o número de casos na terceira onda da doença está subindo rapidamente. Graças a esta vacinação expressiva, as mortes não subiram tanto lá. Agora, já imaginou o que pode acontecer quando esta variante se espalhar por aqui, com apenas 14% de vacinados? Por isso, a cautela deve prevalecer.
Além da variante Delta, originária da Índia, temos a variante Gama (brasileira) e a Lâmbda (peruana), que são transmitidas mais facilmente e já estão por aqui. Por isso, é fundamental continuarmos o distanciamento, usarmos máscara e procurarmos tomar a vacina (primeira e segunda dose). Se puder, fique em casa.
Todos estamos cansados dessas limitações e sofremos as consequências, mas não está na hora de baixar a guarda. Somente assim poderemos combater definitivamente o vírus. É extremamente importante que você tome a primeira e a segunda dose da vacina.
Lembre-se que o maior risco agora é para quem não foi vacinado ou quem tomou apenas a primeira dose e está no intervalo para a segunda.
Vamos lá! Continuem se cuidando, lavando bem as mãos, passando álcool em gel, ficando no mínimo à um metro e meio de distância das outras pessoas, usando máscara e evitando sair de casa sem real necessidade.
Um ótimo mês a todos, muita saúde, força e, acima de tudo, esperança em dias melhores.
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