Estamos em época de fim de ano e é muito comum que os anseios sejam somados e embalem um ritmo diferente na vida de muita gente.
É curioso notar que, em geral, festas de Natal (e a do Ano Novo também) são pensadas como um “pacote” composto de vários elementos. Alguns deles são as férias (da família toda ou das crianças), o verão, a viagem, os encontros, os presentes e até o décimo terceiro salário.
O ciclo que ocorre a cada ano tende a promover uma repetição de expectativa e da experiência de uma maneira quase automática.
Isso se deve ao fato de que tradições como essas são ensinadas pela comunidade e tendem a se modificar muito pouco ao longo do tempo.
Apesar disso, é nítido que esse período também é vivenciado de maneira individual e que dentro do pacote padrão podemos adicionar vários outros elementos e torná-lo mais pessoal.
Isso nos permite algumas questões; “o que eu vivencio a cada fim de ano?” ou “O que é o meu Natal?”
Olhar para isso de maneira mais particularizada significa falar de como estão nossos pensamentos e emoções, e é nesse departamento que as experiências diferem para cada um.
A importância de fazer e refazer essas perguntas a si mesmo se dá pelo fato de que sentimos e pensamos a todo momento, mesmo sem perceber, e que um costuma influenciar o outro mutuamente, sentimos o que pensamos e vice e versa.
Deixar de refletir sobre a nossa própria ideia desse período, por exemplo, resultaria em vivê-lo de maneira genérica ou com o significado emprestado de alguém.
Claro que para essa tarefa a falta de tempo e o cansaço podem ser vilões, e não se pode pensar que uma resposta satisfatória costuma vir com facilidade.
É possível aproveitar o embalo da expectativa e a já famosa “magia do Natal” para começar a se questionar e tomar as rédeas de como gostaríamos de vivenciar esses momentos.
Uma boa referência inicial é a de que é uma época que tende para a renovação de esperança, e ela é diferente para cada um de nós.
Poder encontrar um sentimento de Natal pessoal significa colocar em prática o desejo de uma renovação e evolução pessoal mais adequadas com sua história, sofrendo menos com as expectativas dos outros para esse ciclo.
Meu pedido para esse fim de ano é que possamos encontrar, por meio de perguntas a nós mesmos, o melhor sentimento pessoal possível e que ele nos permita ter o Feliz Natal e Ano Novo próspero em união.