Em 1º de janeiro, mudam o comando da Prefeitura de Curitiba e se inicia outra legislatura na Câmara Municipal
No Palácio 29 de Março, sai Rafael Greca, entra Eduardo Pimentel. No Palácio Rio Branco, 20 vereadores novos entram em campo.
Como em uma partida de futebol ou de qualquer outro esporte coletivo, é tempo de substituições no comando do município de Curitiba.
Em 1º de janeiro, começa outra gestão na Prefeitura e se inicia uma nova legislatura na Câmara. É ou não é uma boa hora para acompanharmos mais de perto quem vai conduzir os destinos da cidade onde moramos?
Acompanharmos mais de perto o que fazem (ou deixam de fazer) os detentores de cargo eletivo no Executivo e no Legislativo municipal.
Na Câmara, teremos, em quantidade, mudanças significativas. Mais da metade (52%) das cadeiras será ocupada por novos legisladores, eleitos em outubro último.
É o maior percentual de, digamos, “renovação”, desde a eleição de 1988, quando os eleitores curitibanos trocaram 70% dos vereadores. “Renovação” assim, entre aspas, porque a simples mudança de nomes não significa necessariamente “renovar”.
Por vezes, trocam-se as pessoas mas os grupos políticos e econômicos representados permanecem os mesmos, de modo que as ideias, propostas e formas de entender a cidade nem sempre mudam.
Cabe-nos justamente acompanhar para ver se essa mudança é para valer.
No posto de prefeito, a mudança era obrigatória – Rafael Greca não poderia concorrer mais à reeleição.
O povo optou por um nome que representa a continuidade da atual gestão – tanto assim que escolheu Eduardo Pimentel, atual vice, que fez campanha com total apoio de Greca, defendendo os feitos da atual administração e prometendo dar sequência.
Ainda assim, diferentemente da Câmara, no Executivo uma mudança de nome, por mais que este represente continuidade, traz alterações significativas na forma de governo.
É outra pessoa, com outro perfil, outro comportamento, outro estilo de agir.
Por mínimas que sejam, há substituições em secretarias e outros órgãos municipais responsáveis por planejar e colocar em prática as políticas públicas.
Virada de ano é momento de projetos, planos, sonhos, renovar caminhos.
Vamos, então, incluir nas nossas metas ficarmos mais atentos e atentas ao que prefeito (e sua equipe) e ao que vereadores vão fazer?
Afinal, a decisão deles, em boa medida, repercute em nossas vidas, em nossos cotidianos.
Hoje, se compararmos há dez, 15, 20 anos, esse acompanhamento é bem facilitado pelas mídias digitais.
Podemos aproveitar o potencial da internet para utilidades, como exercício da cidadania. Mas não é só nas redes sociais e grupos de zap que podemos ficar atentos, não. Pelo contrário, meios tradicionais são muito eficazes.
Como este jornal aqui, o Caderno do Bairro. Mensalmente ele chega ao Xaxim, ao Boqueirão, ao Pinheirinho, ao Tatuquara, ao Campo do Santana, ao Caximba, com informações sobre nossa comunidade.
Um instrumento para ficarmos antenados e antenadas no que acontece, no que precisamos, no que temos de potencial, e assim podermos cobrar com objetividade e eficácia nossos representantes, nossas autoridades.
Um feliz Natal e um 2025 de muita saúde, alegrias e paz!
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