Não preciso ser nenhum adivinho para deduzir que você, em algum momento, já utilizou o transporte coletivo.
Com certeza boa parte das pessoas já usaram este meio para se deslocarem ao trabalho, o fato é que ao longo dos anos houve diversas mudanças.
O vale-transporte já foi em papel, depois eram aquelas famosas fichas, que viraram até moeda corrente.
As crianças adoravam porque muitas banquinhas aceitavam as fichas, podendo-se comprar doces, figurinhas, pipas. Embora não fosse esta a função, o comércio aceitava, pois havia vantagens.
Com o tempo, o vale transporte passou a ser em cartão e as fichas deixaram de ter valor. Por último, a novidade é que é possível pagar até com cartão de crédito e débito.
Muitas destas transformações surgiram para facilitar, não é mesmo?
Estamos acostumados com mudanças, e como as coisas evoluíram em pouco tempo. E quando se fala em alguma melhora tecnológica, surge o debate da substituição de empregos por máquinas.
Há tempos já se falava no fim dos cobradores de ônibus, esse dia chegou. Agora, as linhas estão tirando estes profissionais e oferecendo o pagamento apenas em cartão, seja ele o cartão transporte ou mesmo o de débito, ou crédito.
A princípio, os usuários não aprovaram muito esta novidade, no entanto, ao passar dos dias, nem se lembram mais que haviam questionado o porquê.
E dos tubos, irão acabar os cobradores também?
Sim, mas não agora.
Para que isto aconteça será necessário elaborar toda uma logística e adaptar os tubos para coibir os “fura catracas”.
É um processo que vai acontecer, porém, não agora. Ainda estamos na fase dos expressos e alimentadores, mas, se me permitem, vou contar minha experiência.
Não tinha até então o cartão transporte, aliás, tinha, mas estava desativado. Confesso que de fato é mais dinâmico, você só encosta o cartão no validador e passa, assim ganhamos tempo, não temos mais a necessidade de andar com dinheiro, além disso, acabou a preocupação se o cobrador terá ou não o troco.
Mas, e os empregos? Esta sempre será a grande pergunta quando nos deparamos com o novo, e isto não vem de agora.
Lá na revolução industrial, no surgimento dos maquinários, trabalhadores ficaram com medo que tudo aquilo iria acabar com os empregos. Muito pelo contrário, novas funções surgiram. A nova situação não provocou um colapso econômico, pelo contrário, a qualidade de vida melhorou.
Sei que parece uma comparação “nada a ver”, mas a fiz para ilustrar que mudanças assim andam acontecendo há muito tempo, que não foram apenas datilógrafos a perderem seus postos, que isto é bem mais antigo.
E se me permitem, a próxima função que começará a desaparecer será a de frentista, apenas observe.
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