Futebol, paixão mundial, um campeonato pode levar os mais fanáticos torcedores ao delírio. Afinal, aonde mais veríamos barbados, muitas vezes chorando, literalmente, por seu time. E equipes passam por altos e baixos.
Infelizmente, a má fase pode durar temporadas. Coitado do aficionado pelo time. Não vê perspectiva de melhora, se distancia dos clássicos e, de quebra, convive com piadinhas.
Espírito esportivo? O que vale é competir? Estes são jargões populares, tem um pouco de verdade nisto, porém, o que todos querem mesmo é ganhar.
Quem é dos anos 90 deve se lembrar do Paraná Clube no auge. Quem observa hoje não acredita que o time ficará sem torneio nacional nos próximos anos e tendo que disputar a segunda divisão do estadual. Poucos anos atrás ele estava na primeira divisão do nacional.
Atualmente, precisará se reinventar para continuar existindo.
Não há como ter uma confederação forte, com times enfraquecidos. Se não existirem clássicos, o próprio futebol não vai se desenvolver.
Com o Paraná Clube nesta situação, quem perde é o Estado. O torcedor pode querer questionar e dizer que não. Mas, daí pergunto: Corinthians, Palmeiras seriam quem são caso não existisse um ou outro? O que seria de Minas sem o Galo e a Raposa; ou do Rio Grande do Sul sem os famosos Grenais, o que seria?
Mas, e o torcedor do Paraná, o que pensa disto?
Alexandre Marques de Miranda freqüenta os jogos na Vila Capanema. E com tristeza ele descreve o atual momento. Assim como diz no hino, começastes gigante, de cara conquista um título nacional (Série B), engata cinco conquistas estaduais.
“Isto era inimaginável, por isso, é decepcionante ver o clube nesta situação. Parece que este fundo do poço não tem fim. As coisas foram indo, foi para série b, c, d, segunda do paranaense e agora sem divisão alguma. Isto não vai depender só da torcida, vai depender de empresários, dos próprios clubes daqui, da nossa federação. Vai envolver muita gente, senão vira um clube amador”, relata o torcedor.
Quando questionado sobre a visão de torcedor sobre o momento do clube, ele diz: “Muito que levou o Paraná para este caminho foi a gestão. Acredito que só ser apaixonado pelo clube não ajuda, é necessário ter uma visão administrativa, e foi isto que não conseguimos enxergar. Mas agora o momento é de união, união da federação, apoio inclusive dos rivais. A torcida sempre apóia, seja em momentos bons ou ruins. Mas, agora mais do que nunca, o torcedor não pode abandonar o clube”, assim deseja Alexandre.
Ele finaliza dizendo que teme que ninguém se aproxime do Paraná devido à situação, pois as empresas não investem em algo se não tiver retorno.
“Agora é hora de levantar o clube, lucros virão com o tempo. Até se especula a possibilidade de virar um Clube Empresa, alguns estão indo por este caminho. Porém, percebi, no geral, que o investidor vem quando tem uma base forte, no momento precisaremos reconstruir isto para que os troféus voltem à nossa galeria. É questão de tempo, mas em 10 anos poderemos voltar à primeira divisão nacional, pode printar”, finaliza.
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