“O que são aquelas plantinhas por cima da água, que perigo alguém não ver, ir correndo e cair na água.” Se você não ouviu esta frase, na certa foi você que pronunciou.
Ali, nas cavas do Iguaçu, no Parque Náutico e para o caminho do Zoológico, tem diversos trechos que estas plantas simplesmente tomaram conta. Parecem flutuar sobre as águas, escondendo qualquer outra coisa que possa vir a estar por baixo delas.
Mas o que é isto que cresce sobre a água?
O nome é Eichhornia crassipes, ou popularmente conhecido como aguapé, ou ainda Jacinto da água. Ela é uma planta aquática com características únicas.
Chama atenção por sua particularidade e beleza, além da capacidade de crescimento exuberante em ambientes aquáticos Nativa da América do Sul, essa planta flutuante tem sido objeto de interesse e preocupação por sua rápida expansão em cavas, rios, lagos e lagoas, como bem pode ser percebida nas cavas.
E se você ainda não conhece, aqui vai uma sugestão do jornal: tire um domingo e vá lá com a família. O parque tem opções de lazer, mas será interessante mostrar às crianças uma planta do nosso bioma.
A planta se desenvolve em ambientes com água parada ou de fluxo lento, onde suas raízes se fixam no leito e suas folhas flutuam na superfície.
Essa planta possui uma adaptação única que permite uma proliferação rápida e eficiente. Com sua capacidade de multiplicação por sementes e fragmentos, o aguapé pode crescer rapidamente e cobrir extensas áreas de água.
Essa expansão acelerada pode criar uma densa camada verde que pode sufocar a vida aquática, afetando a circulação de água e reduzindo a disponibilidade de luz para outras plantas e organismos subaquáticos.
Isso pode levar ao desequilíbrio ecológico e à perda de biodiversidade. Para controlar o crescimento do aguapé, medidas de manejo são necessárias.
A remoção manual, dragagem e o uso de herbicidas específicos são algumas das abordagens adotadas para mitigar seu impacto negativo no ecossistema aquático.
Embora seja uma planta aquática encantadora, seu desenvolvimento desenfreado pode representar um desafio ambiental significativo.
Controlar o crescimento do aguapé é essencial para preservar a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos. Algumas medidas de controle incluem a remoção manual.
Porém, é uma tarefa trabalhosa e pode ser necessário repeti-la regularmente para evitar o ressurgimento da planta.
Pode-se ainda usar herbicidas específicos e até predadores naturais, caso de peixes e alguns insetos.
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