Todos acompanhamos a escalada de guerras que vem acontecendo do outro lado do planeta, com a Europa Oriental e agora Oriente Médio em uma crescente de violência sem precedentes.
Isso sem contar os conflitos na Síria, em países da África, entre outros.
A paz parece estar cada vez mais fora da realidade, e mesmo que tudo isso aconteça bem longe de nós, a sensação desagradável acompanha as pessoas mais sensíveis.
Acredito que estamos interligados de alguma forma. Seja pela natureza humana, que nos faz semelhantes, ou mesmo pela criação Divina.
As guerras religiosas são as piores, pois usam o nome de Deus para promover a vingança e o assassinato generalizado entre irmãos.
As bombas não acertam somente os “alvos”, caem nas cabeças de inocentes, de famílias, de pessoas que só gostariam de estar trabalhando, tendo o direito de permanecerem vivas.
Crianças feridas e sofrendo, muitas já órfãs, sem nem mesmo entender o que está acontecendo. Pais desesperados com os corpos desfalecidos de seus filhos amados, sentindo a mesma dor que Maria, mãe de Jesus sentiu.
Por que continuamos repetindo os erros do passado?
A empatia não deve existir somente de um lado ou de outro. A dor é igual para todos. A maior vitória do mal é quando ele se espalha indiscriminadamente.
Deus é Pai, e não tem filhos preferidos. Não existe um povo mais importante do que outro. E por aqui, a mensagem de amor de Jesus as vezes parece ter sido esquecida…
As pessoas preferem escolher o “olho por olho, dente por dente”, ao invés de “amar ao próximo como a ti mesmo”. Dar a outra face, então, continua sendo encarado como absurdo em nossos tempos.
Mas, se é tão absurdo assim, porque alguns cristãos continuam sendo cristãos, se duvidam da palavra de Cristo?
Para mim, isso não faz nenhum sentido. Vingança não é justiça. Enquanto tivermos países e empresas fabricando armas, elas continuarão sendo usadas… Seja pelos exércitos, ou bandidos, ou crianças que vem promovendo chacinas em suas próprias escolas.
O cidadão que se diz “de bem”, continuará a fazer “justiça” com as próprias mãos, mesmo que isso não se chame justiça, mas sim vingança.
É até compreensível, que o medo e a incredulidade na polícia e no poder público gere um anseio em se proteger sozinho, mas não justifica a barbárie que vem tomando conta.
Precisamos entender a importância de não adotarmos uma política de ódio.
Precisamos de mais compreensão e respeito. Precisamos relembrar os ensinamentos de Cristo, sobre o amor e o perdão. Precisamos deixar que a justiça se faça de forma correta.
E se a justiça dos homens não funcionar, confiar na justiça Divina, porque esta não falha.
E ai daqueles que usam o nome de Deus em vão, mais ainda se for para atacar alguém ou algum grupo em nome Dele. Aos olhos de Deus, somos irmãos, e nenhum pai aceita ver um irmão batendo, atacando ou matando o outro.
“Os mansos herdarão a Terra”. Não os “justiceiros”, ou os vingativos, os que não levam desaforo para casa, os que querem resolver tudo na base da violência, os que pegam em armas contra seus próprios irmãos.
Precisamos de paz.
E esse é o nosso desejo para todos. Luz e paz neste mês que se inicia.
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