Projeto de Lei nº 583/2025 da ALEP propõe que a borboleta roxa seja incluída em placas de atendimento preferencial em todo o estado, garantindo mais respeito a quem lida com “dores invisíveis”.
A Assembleia Legislativa do Paraná tem em tramitação o Projeto de Lei nº 583/2025 de autoria da deputada Cristina Silvestri (PP), que propõe incluir o símbolo da borboleta roxa — reconhecido internacionalmente como representativo da fibromialgia — nas placas de atendimento preferencial em estabelecimentos públicos e privados em todo o estado.
Se aprovado, o projeto ampliará visibilidade à síndrome, concedendo a pessoas com fibromialgia um reconhecimento simbólico que pode reduzir constrangimentos no dia a dia de quem vive com dores invisíveis.
Por que esse símbolo importa
A fibromialgia é uma condição crônica marcada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga intensa, distúrbios do sono e alterações cognitivas. Mesmo sem sinais visíveis, quem convive com a síndrome muitas vezes sofre duplo fardo: a dor e a incompreensão. O símbolo da borboleta roxa já é usado em campanhas nacionais e internacionais para promover visibilidade e empatia.
Cristina Silvestri defende que a proposta é simples e de baixo custo, mas com grande impacto social: colocar esse símbolo nas placas de atendimento preferencial pode ajudar quem tem fibromialgia a ser atendido com mais respeito e menos embaraços.
Onde valeria aplicar
Pela redação do projeto, a sinalização seria exigida em estabelecimentos públicos e privados que prestam atendimento ao público — como consultórios, bancos, serviços de saúde, órgãos públicos etc.
Impacto esperado para pessoas com fibromialgia
Embora essa lei não garanta atendimento prioritário em todos os casos — que já é previsto por legislação federal (Lei 14.705/2023) — a presença do símbolo pode servir como alerta para atendentes e gestores, lembrando que aquela pessoa pode ter necessidades especiais de acolhimento.
Para muitos pacientes, essa visibilidade simbólica pode significar menos questionamentos, menos demora e menos constrangimento em filas e atendimentos presenciais.
Desafios e críticas possíveis
Algumas perguntas permanecem abertas: quem fiscalizará o cumprimento da sinalização? E como garantir que o símbolo traga de fato respeito prático, e não apenas simbolismo sem efetividade? Além disso, estabelecimentos menores podem alegar custos para adaptação.
Mas os defensores argumentam que, por se tratar de símbolo simples e de baixo custo, a medida é viável e justa para uma parcela da população que, até hoje, é muitas vezes invisível no sistema.
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