“A criança aprende pelo exemplo em casa”
Trata-se de um conhecimento popular que carrega algum aspecto de verdade.
Como pensar essa ideia quando se trata de Educação e desempenho escolar?
Na função de pais, há sempre algo que se possa fazer.
Antigas pesquisas já confirmavam o potencial de realidade dessa frase na medida em que demonstraram que crianças de famílias que mantinham o hábito de leitura em casa (livro, revista ou jornal) apresentavam melhor desempenho nas séries iniciais.
Apesar da prática de leitura não ser uma realidade de todas as famílias brasileiras, não há quem não se interesse em ver seus filhos indo bem na escola e demonstrando interesse nas disciplinas.
Outro fator em relação à aprendizagem é que ela ocorre com maior facilidade quando há afeto positivo envolvido.
Gostar de estudar é uma condição importante para o sucesso dos estudantes.
A grande notícia é que esse gosto pode ser desenvolvido desde cedo, com pequenas e significativas atitudes.
O objeto do livro de histórias infantis pode ser explorado ao permitir o desenvolvimento do interesse pela leitura (e da escolarização) com um estreitamento de laços familiares.
As possibilidades são inúmeras.
Uma boa pedida é levar os pequenos a uma livraria (ou a uma biblioteca) e sentar-se com eles para ajudá-los na escolha de um livro de seu interesse.
Essa prática costuma ter efeitos interessantes.
Grande parte das livrarias da cidade possuem espaços bastante agradáveis para receber os pequenos.
Mais do que apenas o ato de comprar o livro, a situação exige enriquecer a experiência na medida de um encontro genuíno entre pais e filhos.
Estimulá-los a aproveitar o espaço e incentivar para que se deslumbrem e tenham curiosidade diante das infinitas histórias contidas nas prateleiras são algumas possibilidades.
Criar a expectativa do “programa de fim de semana” nos dias anteriores ajuda que a criança desenvolva o interesse e se sinta mais motivada à medida dos dias que se aproximam.
Fazer desse momento um digno “passeio de domingo”, permitindo que o encontro fique marcado na memória afetiva.
Nessa sugestão de programa, tomamos o livro como o objeto que concentra em si uma aposta no desenvolvimento do “gostar de ler”, rapidamente se transformando em “gostar de estudar”, uma abertura ou uma disposição maior para a aprendizagem formal.
Parece pouco, mas é por meio de situações como essa, combinando leitura e companhia, que sinalizamos de forma natural para as crianças uma prática de valor cultural a ser buscada e repetida.
O resultado disso?
Efeitos de construção de saúde mental de dimensões emocional e cognitivo dos pequenos.
Comece a praticar essa ideia!