Olá, amigos e amigas.
Muito se teorizou sobre como seria o pós-pandemia. Bem… aqui estamos.
Não há mais a obrigatoriedade de máscaras, com exceção à alguns locais de mais risco, as festas voltaram e não precisamos mais nos isolar dos familiares e amigos.
A preocupação, além da própria saúde, também era em relação à economia, já que o comércio sangrou neste período de abre e fecha.
Muitos desistiram e fecharam de vez, outros gastaram todas as reservas que tinham. E ainda há os que se endividaram para não fechar as portas e perder o sustento de suas famílias.
Neste ano, uma luz de esperança surgiu. O comércio já pode abrir.
O problema veio depois, já que mesmo abertos a arrecadação com as vendas não voltou a ser como antes da pandemia.
Com contas do dia a dia à pagar, estoque empacado, dívidas e sem nenhum auxílio governamental efetivo, os comércios dos bairros ainda sofrem.
Temos todos um papel social. O nosso, como jornal, é também alertar as pessoas quanto aos impactos de um comércio enfraquecido para uma região.
A estagnação do crescimento faz com que os investimentos na região diminuam como um todo. Um fator importantíssimo é o desemprego, pois quando uma empresa fecha, tanto os funcionários quanto os patrões perdem seu sustento e precisam concorrer a outras vagas de emprego, muitas vezes tendo dificuldades.
A consequência do desemprego é o aumento da pobreza, e com o aumento da pobreza menos o comércio que ainda está aberto vende, gerando um círculo vicioso.
A região torna-se menos valorizada por investidores e tem menos força para lutar por melhorias junto aos órgãos públicos.
Outro impacto é que diminui-se a arrecadação de impostos, que seriam aplicados em melhorias nos serviços públicos que beneficiariam toda a população.
Assim, diminuem-se também os investimentos na saúde, na educação, na segurança do bairro, nas obras de infraestrutura, entre tantas outras áreas que influenciam em nossas vidas como um todo. É importante que se tenha esta consciência.
A escolha de comprar fora tem consequências terríveis para o seu bairro. O ato de comprar em grandes supermercados, shoppings ou pela internet, de grandes empresas que nem são brasileiras, empobrece e prejudica você, seus vizinhos, seu bairro, sua cidade…
Pois o dinheiro vai para o bolso de milionários, que neste momento não precisam de ajuda, ao invés de circular dentro da própria região.
Quem fica sem receber este dinheiro é o comércio de rua, são seus vizinhos, o açougue, a panificadora, o verdureiro, as lojas de vestuário, de produtos eletrônicos, de produtos pet, enfim, todos que tentam hoje sobreviver e superar os prejuízos dos últimos dois anos de pandemia.
Para superar a crise, é fundamental que valorizemos o comércio local. É uma mudança consciente de atitude!
Ao invés de sair da região para comprar algum produto ou contratar um serviço, priorize consumir no bairro. Faça sua parte!
Ajude a fortalecer nossa região!
Nós, do Jornal Caderno do Bairro sempre levantaremos esta bandeira, pois todos queremos um lugar melhor para viver.
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- Editorial – Xaxim, Pinheirinho e Boqueirão – Outubro 2024