Existe um tipo de amor que não grita, não aparece em fotos perfeitas e nem precisa de datas comemorativas para existir. É o amor de quem escolheu ser pai, não apenas no papel, mas na prática.
De quem entendeu, desde o primeiro choro, que aquele pequeno ser precisava mais do que sustento: precisava de presença, de escuta, de referência.
Neste segundo domingo de agosto comemora-se o Dia dos Pais.
Mas a realidade é que pai de verdade não se limita a um domingo no ano. Ele está nos dias comuns, nas decisões difíceis, nos momentos em que é mais fácil ir embora, mas ele escolhe ficar.
Pai de verdade não é quem apenas dá o nome, é quem dá suporte, afeto, limite e direção. É quem ensina com o exemplo e ama com responsabilidade. A figura de um pai presente transforma a vida de uma criança. Ajuda a construir autoestima, segurança emocional e a capacidade de confiar no mundo.
Crianças que crescem com pais comprometidos aprendem cedo que amor não é ausência de conflito, mas presença nos conflitos. Que cuidado não é mimo, é orientação. E que respeito se ensina vivendo, não apenas dizendo.
Neste editorial, fica o nosso reconhecimento e a nossa gratidão aos pais que fizeram, e fazem, um bom trabalho. Aos que não se omitiram. Que ficaram quando seria mais fácil partir.
Que escolheram estar, mesmo com medo. Que erraram, mas seguiram tentando. Que compreendem que educar exige tempo, paciência e afeto.
Que não terceirizaram sua responsabilidade, nem desapareceram nas entrelinhas da vida.
A esses pais, biológicos ou não, que assumiram o compromisso de ser base e abrigo, o nosso mais profundo respeito.
Porque ser pai não é carregar um título. É sustentar uma relação. É participar da construção de um ser humano com tudo o que isso exige: entrega, presença e constância.
Que neste Dia dos Pais, as homenagens não sejam apenas gestos simbólicos.
Que sirvam para reafirmar o quanto a paternidade é essencial, e o quanto pais presentes e responsáveis mudam o mundo a partir da forma como cuidam de seus filhos.
Ser pai não é fácil.
Mas é, sem dúvida, uma das tarefas mais nobres que alguém pode escolher cumprir.
E aos que a cumprem com verdade: obrigada!
Essa é a homenagem do Jornal Caderno do Bairro para todos os pais com “P” maiúsculo.
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