Agora é lei federal: uso de smartphones – a não ser que seja para alguma atividade pedagógica – estão proibidos nos estabelecimentos de ensino. Como vai ser?
O volta às aulas em 2025 contará com um desafio a mais para estudantes; mães, pais e responsáveis; professores e professoras; e equipe pedagógica em geral: deixar o celular de lado, quando se estiver na escola.
É que uma lei sancionada em 13 de janeiro último pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva proíbe, a partir deste ano letivo, “a utilização de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos da educação básica”.
A lei federal, de número 15.100/2025, aplica-se a instituições públicas e particulares, em todo o Brasil.
A proibição vale tanto para a sala de aula como para intervalos e recreios.
Assim, de um lado veremos a garotada tendo de se esforçar para abrir mão de tal uso – em muitos casos, transformado em vício.
De outro, educadores e educadoras orientando e impedindo a infração. No meio de campo, mães, pais e responsáveis precisando colaborar também – seja instruindo os menores, seja compreendendo o papel da escola.
Ficar longe das telas na escola pode proporcionar ganhos significativos.
Um deles, maior concentração nas aulas e nas demais atividades escolares.
Outro: maior interatividade e integração, presencial, física, entre os estudantes. Aos pequenos e pequenas, mais tempo dedicado a brincadeiras, fundamentais para o desenvolvimento pessoal na infância.
As aulas nas escolas estaduais do Paraná começou em 5 de fevereiro. Nas escolas municipais de Curitiba, uma semana depois: em 12 de fevereiro.
Entre as escolas particulares, o início varia de estabelecimento para estabelecimento.
Mas lidar com a proibição do uso do celular não é o único desafio neste volta às aulas.
O ano de 2025 começa com acontecimentos de impacto global tão fortes, que a função da escola para que crianças e adolescentes compreendam o que se passa no mundo se torna ainda mais relevante.
Estamos vendo seres humanos sendo humilhados por políticas xenófobas como a repressão a imigrantes imposta pelos Estados Unidos.
Por que isso? Pra que isso? Em que isso tudo vai dar?
Certamente são dúvidas a deixar pequenos e pequenas intrigados com a humanidade.
E que falar do avanço da inteligência artificial?
Como instruir, explicar a alunos e alunas sobre as potencialidades e as ameaças desses novos recursos?
Quais os limites legais e éticos do uso dessa tecnologia?
São inquietações a acometer não só estudantes, como educadores e educadoras também.
O planeta segue, ainda, abalado por eventos climáticos extremos. Chuvas torrenciais em uns lugares, incêndios florestais destruindo cidades em outras partes, calor extremo em um hemisfério, frio glacial em outros…
Como formar uma sociedade mais comprometida com o enfrentamento desse problema que ameaça nossa sobrevivência?
A escola tem tudo para ser um catalisador de indignações e fomentador de ideias e ações.
Talvez não saibamos exatamente o caminho para um outro mundo possível, mas sem dúvidas ele passa pela escola.
Um feliz volta às aulas às comunidades escolares!
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