Sairmos de vez da pandemia de covid-19 e estarmos atentos para elegermos nossos governantes: dois desafios para o ano novo
Estamos às portas de 2022. E o ano novo promete ser decisivo para as nossas vidas.
Primeiro, porque temos a esperança de que será o período em que conseguiremos superar com mais segurança a pandemia de covid-19.
Segundo, porque aqui no Brasil teremos eleições para os governos e assembleias legislativas estaduais, e para a presidência da República, a Câmara dos Deputados e o Senado.
Logo, mais do que nunca, nossas atitudes, nossos gestos, nossas escolhas de 2022 vão se refletir pelos anos seguintes, tanto na nossa vida pessoal, como nossa vida em sociedade. Assim, antes de terminarmos 2021 vale dedicarmos um tempinho para refletirmos sobre caminhos que se apresentarão – e quais e como percorrê-los.
Bom, já falamos aqui, na edição passada, sobre a importância de sermos prudentes neste período de transição da pandemia.
Os indicadores melhoraram, algumas atividades podem ser retomadas. Contudo, a pandemia não acabou, e os cuidados básicos – vacinar-se com todas as doses necessárias, usar máscara e evitar muvucas – continuam valendo.
Agora tratemos da vida política. Por mais chato que o tema possa ser, não podemos fugir dele. Porque a política define os rumos da nossa vida. Da tarifa do ônibus ao preço do gás, da dificuldade de encontrar emprego ao bem-estar social, tudo passa pela política.
Dessa forma, pensemos muito bem em quem vamos votar. Não só para presidente e para governador, mas principalmente para deputado estadual, deputado federal e senador.
Porque é na Assembleia Legislativa e é no Congresso Nacional que se fazem ou se aprovam as leis, que se fiscalizam os atos dos governantes; é nesses lugares que ocorrem debates e decisões cruciais para os nossos destinos.
Devemos prestar muita atenção nos candidatos e candidatas para o legislativo.
De quem são aliados: do povo que trabalha – o assalariado, o microempreendedor, o autônomo – ou de uma minoria que explora?
Qual a trajetória? Perguntas que precisamos fazer.
Quando a gente se deparar – na televisão, na internet, na feira – com algum candidato pedindo voto, vale antes pesquisarmos sobre essa pessoa.
Como esse candidato votou ou se manifestou sobre temas importantes para a nossa vida? Ajudou no combate à pandemia ou espalhou notícias falsas?
Apoiou a retirada de direitos trabalhistas ou, ao contrário, se empenhou para impedir estragos?
Será que faz parte do grupo que se posiciona em troca de emendas, inclusive as tais emendas do “orçamento secreto”?
Assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado são lugares para discussão de pautas, de problemas nacionais, de definição de projetos, de elaboração de leis e de cobrança por melhorias. Não é lugar para o sujeito barganhar apoio em alguma votação, em troca de emenda orçamentária para uma ponte aqui, um viaduto acolá. Parlamento não é gincana.
O que acontece lá, o que sai de lá, tudo respinga na gente. Então, devemos colocar nesses lugares pessoas que nos representam. Que nas discussões e votações estarão ao lado do povo, da nação, não submissos a interesses políticos e financeiros mesquinhos.
Que neste Natal e nesta virada de ano tenhamos nossas esperanças renovadas. Que tenhamos saúde, paz e alegrias. E, assim, possamos começar esse desafiador 2022 com forças para cumprirmos nossos deveres e exercermos nossos direitos.
![](https://portalcaderno.com.br/wp-content/uploads/2021/10/AlvoradaCont-191.jpg)