Olá, amigos e amigas.
Entramos em setembro, mês do início da primavera, estação onde a natureza se regenera e as flores renascem.
Em meio a tantos acontecimentos no âmbito nacional, principalmente há um mês das eleições, cabe a nós mantermos a paz e a harmonia, mesmo que algumas situações nos irritem, nos chateiem, nos desanimem.
Ser civilizado requer paciência, tolerância e educação.
Parece fácil, mas sabemos que quando os ânimos estão inflamados, é comum que não raciocinemos como deveríamos. Agir com a emoção pode gerar problemas, ainda mais quando a atitude possa transgredir uma Lei.
Sou da opinião de que precisamos sim resgatar a nossa brasilidade.
Relembrar da nossa essência de povo simpático, de bem com a vida, alegre por natureza, sem que as conversas se transformem em discussões e ofensas.
Vamos discordar, mas sem perder a classe.
Vamos argumentar, mas não impor.
Vamos respeitar a decisão do outro, apesar de achá-la absurda.
É terrível saber que um posicionamento político vem afastando as pessoas da racionalidade.
Vem fazendo com que irmãos briguem, familiares deixem de sentar juntos à mesa, que amigos esqueçam os bons tempos para defender algum candidato.
Política não é torcida organizada. Precisamos ter a cabeça aberta para escutar, ver, pesquisar e analisar por nós mesmos qual será a melhor escolha.
A maioria de nós já tem uma preferência, mas isso não deve ser motivo para que negócios sejam desfeitos, amizades se despedacem e que o ódio tome o lugar do respeito.
Antigamente se dizia que política, futebol e religião não se discutem. Concordo em partes. Uma discussão saudável, onde podemos tirar sarro do time do outro quando perde, deveria ser normal.
As preferências religiosas, que são do mais profundo cunho pessoal, podem ser debatidas, contanto que se haja respeito.
Por que na política não pode ser assim?
Onde enterramos nossa civilidade?
Não vai ser fácil, mas ganhe quem ganhar, teremos que continuar nossas vidas em sociedade. Precisamos uns dos outros.
Já pensou se todos fizessem birra e nunca mais o vizinho que vota no rosa comprasse na padaria do que vota no lilás?
Que o que escolheu a maçã não quisesse levar seu carro para arrumar no que gosta mais de laranja? Que loucura é essa…
A paz precisa reinar para que tragédias sejam evitadas. Os políticos vem e vão, mas quem fica sempre somos nós.
Portanto, este editorial vem com um apelo para que todos se esforcem para evitar brigar. Se alguém não concorda com sua posição política e você vê que é impossível ter uma conversa civilizada, mude de assunto ou vá embora.
Sempre teremos divergências, portanto, precisamos ser mais tolerantes.
Desejamos a todos um mês tranquilo, de reflexão, com muita paz, responsabilidade e serenidade.
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