Depois de percorrerem 90 quarteirões na região do Rio Bonito, no bairro Campo de Santana, nos dias 25 e 26 de janeiro, após três casos confirmados de dengue no bairro, os agentes de Saúde da Prefeitura de Curitiba percorreram mais 52 quadras agora no bairro Tatuquara.
O motivo desse grande mutirão é preocupante.
A Regional Tatuquara teve a maior quantidade de casos de dengue com transmissão dentro da própria região: ou seja, existem locais onde o mosquito da dengue está conseguindo se reproduzir.
Por isso, no sábado, dia 03 de fevereiro, participaram da força tarefa 60 profissionais de todas as áreas, entre Atenção Primária, Distritos Sanitários, Samu, Vigilância Sanitária, nível central, além de servidores da Defesa Civil, Regionais e voluntários.
As equipes saíram da Unidade de Saúde Monteiro Lobato, na rua Olívio José Rossetti, para percorrer todo o trajeto traçado no mapa. No mês de janeiro a Secretaria Municipal de Saúde registrou 183 casos de dengue em toda Curitiba.
Somente nos bairros Campo de Santana e Tatuquara foram 32 casos confirmados em moradores, sendo que mais 26 estão em investigação.
Constatou-se que 13 desses casos não foram importados, ou seja, as pessoas não estiveram viajando, o que indica que a transmissão aconteceu no próprio bairro, acendendo um alerta para toda a comunidade local.
Para conter o avanço da doença, a prefeitura continua com os mutirões de combate à dengue. A principal ação é eliminar os locais onde o mosquito se reproduz, que contenham água parada.
A orientação é que os moradores vistoriem os quintais das suas casas e seu local de trabalho toda semana, considerando que mais de 70% dos criadouros do mosquito se encontram em residências. Por isso, é importante observar se pode haver algum lugar juntando água parada.
É preciso prestar atenção à qualquer tipo de recipiente, potes, vasos de plantas, caixas d’água, lixo, piscinas ou até mesmo tampinhas de garrafas que podem acumular água e servir de criadouro das larvas do mosquito, que além da dengue também podem ser transmissores da Zika e da Chikungunya.
É importante que cada um faça sua parte para ajudar a conter a reprodução do Aedes aegypti, e evitar que uma epidemia da doença surja na cidade. A dengue pode evoluir para a forma grave, principalmente em idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, podendo levar à óbito.
Os sintomas incluem febre (acima de 38°C), dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Caso apresente algum sintoma, a pessoa já deve procurar atendimento médico. Em alguns casos, sintomas como náuseas ou vômito podem surgir também. Se os sintomas forem leves, a pessoa pode ligar para a Central Saúde Já, no 3350-9000, para receber orientação do que deve fazer.
De qualquer forma, a melhor maneira de evitar a dengue é eliminando qualquer foco do mosquito, por isso, é importante que cada um faça sua parte.
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Também é recomendado o uso de repelentes, inseticidas e roupas que diminuam a exposição da pele durante o dia (quando o mosquito está mais ativo).
Também colocar telas nas janelas e portas das casas e mosquiteiros para quem dorme durante o dia, como bebês, pessoas acamadas ou pessoas que trabalham durante a noite.
E você? Já fez aquela vistoria minuciosa no seu quintal?
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