O mês de maio vem chegando e com ele as propagandas não vão deixar você, caro leitor, esquecer do Dia das Mães.
Para uma grande quantidade de pessoas, o dia será celebrado com um almoço de domingo, reunindo a família, e as mães receberão seu presente, que pode ser flores, roupas, calçados, acessórios, enfim, opções é que não faltam.
Para outros, geralmente mais velhos, o dia não será tão alegre, afinal, muitas mães já se foram. Para estes, resta observar os filhos presenteando suas genitoras e fazer uma oração, pensando naquela que mais o amou.
Mais do que uma data comercial, o Dia das Mães tem um objetivo de despertar aquele sentimento de gratidão, que talvez não seja tão lembrado durante todos os dias de nossas vidas.
Muitas vezes fomos ou somos duros com nossos pais, cobrando, enfrentando, desafiando, contestando, sem parar para pensar nos motivos que eles tem para fazer certas coisas.
Quantas vezes não escutamos: “Quando você tiver seus filhos, aí você vai ver”. E ignoramos essa informação, até o momento em que chega a nossa vez.
Tem um trecho da música Pais e Filhos, do Renato Russo (Legião Urbana) muito forte que fala sobre isso.
“Você culpa seus pais por tudo, isso é um absurdo. São crianças como você, o que você vai ser, quando você crescer”. Essa é a mais pura verdade. Somos espelhos dos nossos pais.
Por mais que tenhamos diferenças, que tentemos ser melhores, lá no fundo você carrega todos aqueles ensinamentos. Também vai lembrar o filho, para que não esqueça a blusa.
Terá uma cartilha de recomendações para quando eles forem viajar, ou namorar, ou pegar o ônibus sozinhos pela primeira vez.
Terá receitas milagrosas de sopas ou chás para quando estiverem doentes.
Os conselhos seguem uma corrente, sendo passados de pais para filhos, por muitas e muitas gerações. Esse é o maior sinal de amor, de preocupação em relação à segurança dos nossos filhos.
E não tem coisa pior do que quando eles não dão notícias, não ligam, não avisam onde estão. Quando nos tornamos mães, nunca mais pensaremos somente em nós mesmas.
Naquele momento, naquele dia, em que olhamos para os nossos filhos pela primeira vez, e naquele bebezinho vemos toda a vulnerabilidade, delicadeza e pequenez, entendemos isso profundamente. Naquele dia, deixamos a individualidade, para compartilhar.
Para todo o sempre.
Se a sua mãe estiver por aqui, aproveite cada momento. Tente brigar menos e compreender mais. Mesmo que não concorde com ela, apenas deixe passar. Abrace enquanto pode.
Seja prestativo e assuma que ela também precisa de cuidados. Retribua todo o amor, todo o cuidado, todas as vezes em que ela abdicou dela mesma por você.
Agora, se a sua mãe não está mais aqui, pense nela com carinho. Continue carregando o sentimento de gratidão dentro do peito.
Onde quer que ela esteja, pode ter certeza de que ela quer te ver bem, saudável e feliz.
Um Feliz Dia das Mães a todas, muita saúde, paz e alegria.
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