Cuidado: nem tudo o que circula em páginas, perfis e grupos sobre bairros de Curitiba é informação séria. Trazer notícia exige profissionalismo, responsabilidade e investimento
Com a cultura digital, toda pessoa tem o potencial de se tornar, ela própria, um comunicador social.
Não à toa encontramos aos montes, pela internet, grupos no Facebook, perfis no Instagram, blogs e páginas pessoais que se intitulam como de informação.
Mas é preciso estar atento e separar bem o joio do trigo.
Porque trazer notícia até você, como fazemos no Caderno do Bairro aqui neste tabloide e em nosso site e redes sociais, exige profissionalismo, responsabilidade e investimento.
Sem observar esse tripé de quesitos, dificilmente o que se estará sendo produzido é informação séria.
Boato, especulação, sensacionalismo, oportunismo político não são Jornalismo!
Um veículo de comunicação como o Caderno do Bairro reúne profissionais que conhecem e praticam o rigor ético, moral e legal ao checar, produzir e publicar cada notícia.
Isso toma tempo – é preciso ir até o local dos fatos, ou consultar todas as fontes e lados envolvidos – e custa suor.
Nada é feito de forma aleatória; há metodologia e procedimentos para serem cumpridos.
Custa dinheiro também. Gasto com ligações, internet, água, luz, transporte; com a gráfica para rodar o jornal, com a remuneração de profissionais, enfim, com a manutenção de toda a estrutura.
O Caderno do Bairro, você sabe, é distribuído gratuitamente, então as despesas são cobertas pelos nossos parceiros anunciantes, que entendem a importância de os bairros do Boqueirão, Xaxim, Pinheiro, Caximba, Campo de Santana e Tatuquara contarem com um jornal de verdade.
Fazer um jornal de verdade – e não um perfil, página ou grupo sem compromisso algum com os fatos – requer responsabilidade.
Responsabilidade com a comunidade que representa e com cada uma das pessoas e famílias dessa comunidade.
Você sabe que uma informação mal apurada e veiculada pode trazer consequências drásticas à vida de alguém.
Fazer um jornal de verdade é estabelecer vínculo com a população todos os anos, em qualquer época do ano.
Infelizmente, ainda vemos pipocar em ano de eleição páginas, perfis e grupos mais preocupados em faturar politicamente do que em produzir e difundir informação séria.
Passada a eleição, muitos deixam de ser atualizados.
Na gana por visibilidade, muitos desses perfis, grupos e páginas partem para o sensacionalismo.
Expõem cenas chocantes, exploram acontecimentos criminosos, como se fossem problemas exclusivos dos bairros populares. Ou, pior ainda, como se por esses bairros não houvesse boas notícias.
As redes sociais se alimentam da treta, do pânico, do ódio, do caos, então conteúdos assim tendem a viralizar.
Não somos adeptos disso. Quando há problemas, noticiamos. Quando há soluções, também. Quando há boas histórias, damos visibilidade.
Importante: não estamos generalizando, dizendo que toda página, perfil ou grupo adere a esse caminho. No entanto, como dissemos, precisamos estar atentos para separar bem caso a caso.
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