Em 2019, de acordo com os dados coletados pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 44,8% dos adultos não alcançaram um nível suficiente de prática de atividade física, sendo esse percentual maior entre mulheres (52,2%) do que entre homens (36,1%)
1) Controle do Peso
A obesidade está associada ao aumento do risco de Hipertensão Arterial. Por outro lado, a diminuição do peso promove a diminuição da Pressão Arterial tanto em indivíduos normotensos quanto em hipertensos.
2) Dieta Saudável (DASH)
Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial (2020) há várias propostas de dietas para a prevenção da Hipertensão Arterial, que também favorecem o controle dos hipertensos e contribuem para a saúde como um todo.
Dentre as mudanças, cita-se o aumento do consumo de frutas, verduras, legumes, sementes, oleaginosas e grãos, como as leguminosas; diminuição do carboidrato refinado, preferindo o integral; e troca das carnes, leite, iogurte e queijos mais gordos para a versão mais magra e em quantidade moderada e suas variantes (baixa quantidade de gordura, mediterrânea, vegetariana/vegana, nórdica, baixo teor de carboidratos etc.).
Os benefícios são ainda maiores quando ocorre em conjunto a redução de ingestão de sódio.
3) Sódio
Recomenda-se que a ingestão de sódio seja limitada a aproximadamente 2 g/dia (equivalente a cerca de 5 g de sal por dia).
“A redução eficaz do sal não é fácil e, muitas vezes, sabe-se pouco sobre quais alimentos contém altos níveis de sal. É necessário ter muito cuidado com a quantidade de sal adicionado e com os alimentos com alto teor de sal, como os produtos industrializados, processados e ultraprocessados”, afirma Graziela.
4) Potássio
O aumento na ingestão de potássio reduz os níveis pressóricos. A relação entre o aumento da suplementação de potássio e a diminuição da Hipertensão Arterial está relativamente bem compreendida.
“Sua ingestão pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, como feijões, ervilha, vegetais de cor verde-escura (espinafre), abóbora, batata doce, banana, ameixa, romã, melão, cenoura, beterraba, frutas secas (damasco, uvas-passas), tomate, batata-inglesa e laranja, abacate, melão, leite desnatado, iogurte desnatado, folhas verdes, peixes (linguado e atum)”.
5) Álcool
O impacto da ingestão de álcool foi avaliado em diversos estudos epidemiológicos.
Há maior prevalência de Hipertensão Arterial ou elevação dos níveis pressóricos naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia, o equivalente a: 30 g de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL); = 2 taças de vinho (12% de álcool, 250 mL); = 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente).
Esse limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso e mulheres.
6) Sedentarismo
Há uma associação direta entre sedentarismo, elevação da pressão arterial e da Hipertensão Arterial.
Chama a atenção que, em 2018, globalmente, a falta de atividade física (menos de 150 minutos de atividade física por semana ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana) era de 27,5%, com maior prevalência entre as mulheres (31,7%) do que nos homens (23,4%).
Outros: estresse, tabagismo e distúrbios do sono também são fatores que devem ser combatidos para evitar a Hipertensão Arterial.
Nutricionista consultada: Graziela Beduschi
(CRN-8 1110)
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