A conscientização pode vir através do esporte
No domingo, dia 13 de março, às 15 horas, foi realizado um jogo de futebol pela quinta rodada masculino da Primeira COPA STICK 2022, onde os jogadores dos dois times rivais se uniram para distribuir pelas arquibancadas os panfletos informativos sobre a epilepsia.
O jogo, entre o Chambra-FC e o Kadosh terminou com um placar de 5 X 5, mas o destaque do evento foi a união das equipes em prol desta causa tão nobre.
Tudo começou com os jogadores do Chambra-FC, que apoiaram o movimento denominado de Março Roxo, ou Purple Day, em referência ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, comemorado no dia 26 de março.
Este movimento tem a finalidade de dar visibilidade à pessoa com epilepsia e, principalmente, mostrar como as pessoas devem agir diante de uma pessoa em crise convulsiva. Representa o acolhimento e a conscientização sobre o assunto, incentivando o diálogo sobre Epilepsia.
Quando a equipe rival do Kadosh ficou sabendo sobre a ação, prontamente fizeram questão de participar, demonstrando também o seu apoio. Assim, os dois times demonstraram belos momentos de fraternidade e solidariedade.
Toda a ação contou com a participação de pessoas com diagnóstico de Epilepsia e seus familiares, e alcançou neste dia cerca de 300 pessoas que estavam presentes para prestigiar o jogo e torcer para seus times.
Bruna Siqueira, moradora do Santa Rita, no Tatuquara, e integrante do Grupo Mães da Epilepsia, acredita na conscientização através do lazer e do esporte. “Desta forma conseguimos levar informação e diminuir o estigma”, explica.
Ela e o marido saíram de Pitanga, no interior do Paraná, e vieram para Curitiba assim que descobriram o diagnóstico da filha Milena, na época com dois anos de idade. Eles queriam que a filha tivesse o melhor acompanhamento da doença e mais qualidade de vida.
O Purple Day surgiu em 2008, no Canadá, por Cassidy Megan. A cor roxa foi escolhida em alusão às lavandas, por ser uma flor ligada ao sentimento de isolamento, descrito por ela.
O objetivo principal da campanha é incentivar o diálogo sobre Epilepsia e reduzir os mitos, combatendo o preconceito relacionado a doença e fazer com que as pessoas com Epilepsia não se sintam sozinhas.
A epilepsia não é contagiosa, não é nenhum tipo de doença espiritual, é uma doença neurológica e tem tratamento.
Comenta aqui em baixo se você já tinha informações sobre a epilepsia. Você conhece alguém que tem a doença?
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