Escolher quem vai assumir a Prefeitura é escolher quem vai tomar decisões que afetam diretamente o nosso dia a dia, a nossa vida na cidade
Eleição não é brincadeira. No segundo turno, ganha ainda mais contornos de momento decisivo.
E eleição municipal tem um ingrediente a mais: escolher quem vai assumir a Prefeitura é escolher quem vai tomar decisões que afetam diretamente o nosso dia a dia, a nossa vida na cidade.
Então, precisamos prestar muita atenção no que dizem – no que têm dito, no que já disseram – o candidato e a candidata que estão a nos pedir o voto para 27 de outubro.
Porque, as palavras que proferem, mesmo que o discurso seja calculado para agradar os eleitores, no fundo revelam como vão agir. O que vão fazer – ou o que vão deixar de fazer.
Também é preciso prestar muita atenção no que pensam, na forma como veem o mundo.
Ou seja, em suas ideologias. Sim, todo mundo tem ideologia, isto é, ideias, pontos de vista, perspectivas, formas de ver os acontecimentos, as situações, o mundo – a vida.
Esse modo de pensar impacta, direciona a decisão a ser tomada. Por exemplo: quem tem como ponto de vista que as desigualdades não são naturais, tende a não se conformar com elas, e a agir, lutar, para eliminar.
Quem entende o contrário, que são inevitáveis, tende a priorizar outros pontos. As eleições municipais de 2024 ocorrem em um dos contextos mais conturbados das últimas décadas.
Lá fora, guerras se intensificam, a ponto de muitos analistas temerem pelo risco de uma Terceira Guerra Mundial. Lá fora, e aqui, em todo o planeta, emergências climáticas atingem em cheio nossa vida nas cidades, inclusive em Curitiba.
Basta lembrar dos dias de mais de 30 graus de temperatura em pleno inverno, seguido de quedas abruptas de temperatura após chuvas de granizo e ventania.
Basta lembrar dos dias em que sentimos nosso ar carregado pela fumaça das queimadas e seca do Norte e do Centro-Oeste do país.
Não faz muito tempo vivemos uma pandemia de uma doença (a Covid-19) que pode deixar sequelas para toda a vida e até ser fatal. Com todo o desequilíbrio ambiental de que falamos, não estamos livres do risco de uma nova crise de saúde global como uma pandemia.
Aliás, doenças erradicadas ou que já tinham se tornado raras têm voltado a acometer pessoas.
Repare que são todos problemas macros. Nem falamos ainda dos problemas essencialmente locais. Mas é que esses problemas macros exigem ações e decisões globais, nacionais – e locais também.
Quem ocupa a Prefeitura, para além das medidas do cotidiano, precisar tomar providências de grande impacto. Precisa também tomar as medidas pontuais, sobre os assuntos estritamente da cidade.
Conduzir a próxima licitação do transporte coletivo, que se reflete na tarifa e na qualidade do serviço, conduzir as políticas públicas municipais de educação, saúde, assistência social, moradia.
Todo esse trabalho deve ser baseado entendendo (e não ignorando, muito menos negando) os problemas globais que citamos e que batem à nossa porta. Todo esse trabalho vai ser feito a partir de perspectivas, pontos de vista, formas de ver o mundo e pensar. Quem ocupa a Prefeitura não é uma máquina, um robô, uma inteligência artificial.
É uma pessoa, que age (ou deixa de agir) a partir de elementos humanos, da humanidade, do social.
Não governa sozinho ou sozinha, governa com equipe, aliados, dialogando com adversários, precisando manter relações institucionais com a Câmara de Vereadores, com os governos estadual e federal, com instituições da sociedade, com o povo.
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